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Bom, já aviso que este post vai ser longo, é que eu sou bem do noveleiro e ando apegado com a temática!
Há tempos atrás escrevi um post sobre BBB e os gays na TV , ali defendi Serginho, gostei da espontaneidade do rapaz, pena que virou palhaço de circo e acabou no Zorra total, mas acontece!
Porem eis que quatro meses depois surge a novela da sete “Tititi”, prometendo muita moda, São Paulo e um casal gay inovador. E não é que conseguiu? Durou apenas três capítulos mas foi o suficiente pra eu gostar muito! André Arteche e Gustavo Leão são fofos, tinham uma química incrível e eram exatamente como 80% dos meus amigos gays. A morte do Gustavo Leão na trama, admito, mexeu comigo! Me remeteu imediatamente ao caso da novela Torre de Babel, e ai começa propriamente o post!
Morte aos gays
Era 1998 e eu tinha 12 anos quando Christiane Torloni e Silvia Pfeifer interpretavam um casal de “Lesbian chic” na novela Torre de Babel, até que a baixa audiência da trama fez com que elas morressem em uma explosão, e isso me marcou.
Na fase de descoberta ficou a mensagem: Você é gay, você merece ser deletado.
Parece ser exagero, mas não tenho parentes ou convivi com nenhum individuo homossexual, minha família extremamente católica ignorava o assunto que quando vinha à tona se tornava tabu, meu envolvimento com o cinema se deu pouco depois e minha leitura se limitava a clássicos juvenis, em suma, a telenovela era meu primeiro e único contato com figuras gays!
Um ano depois a revista veja publicou uma matéria justificando a saída das personagens e os gays caricatos que faziam sucesso na trama seguinte ( no caso os atores Diogo Vilela e Luis Carlos Tourinho em Suave Veneno), vale a leitura, e percebe – se que em mais de 10 anos pouca coisa mudou.
O lado bom
Tivemos sim representações excelentes, a novela Senhora do Destino de 2004 foi outro marco: Barbara Borges e Milla Cristie interpretavam Jenifer e Eleonora que não só tinham cenas na cama como adotaram uma criança ao termino da trama, e como esquecer o carnavalesco Ubiracy, o Bira( Luiz Henrique Nogueira) e seu par, o gigante Turcão (Marco Vilela)? Tudo muito estereotipado mas o que esperar de uma novela em que os protagonistas eram Maria do Carmo, Giovinni Improtta e Nazareh Tedesco!
Agnaldo voltou ainda com a dupla os opostos gays em Duas Caras com Bernardinho (Thiago Mendonça) e Carlão (Lugui Palhares) mas nada excepcional! Já Manoel Carlos segue a linha discreto: Colocou as adolescente Alinne Moraes e Paula Picarelli sofrendo com a reação das Mães (o que Eliane Giardini fez em America e Giulia Gam está fazendo Tititi com maestria, como implacaveis progenitoras) e em Páginas da Vida com Rubinho (Fernando Eiras) e Marcelo (Thiago Pichi) e a mãezona interpretada por Angela Leal.
O retrocesso
Aqui posso ficar horas falando dos absurdos cometidos, fora os estereotipados gays que pipocam, tivemos Marco Pigossi em Caras e Bocas e Iran Malfitano em A Favorita retornando ao Heterossexualismo, não eles não eram bissexuais, simplesmente deixaram de ser gay! Não preciso nem comentar certo? E. Sergio Abreu e Carlos Casagrande em Paraiso Tropical então, eram casados, dividiam apartamento e praticavam exercicios juntos diariamente, mas mãos dadas,abraço mais longo? PROIBIDO.
O que dizer do não beijo de America? Bruno Gagliasso chiou, mas de nada servil, bom, afinal o tal beijo gay não deve ser um acontecimento, uma cena de ultimo capitulo, deve ser gradativo, inserido com muita calma a trama e sem alarde! Omar e Julinho são exemplo disso: discutiram a relação, demostraram afeto.O beijo? Fez falta, mas não diminui a importancia da historia!